O acesso às tecnologias e a implantação do protocolo de classificação de risco configuram-se elementos que contribuem para o acolhimento à pessoa com AVC, o que está em congruência com o que preconiza a linha de cuidados em AVC na rede de atenção às urgências e emergências. Contudo, déficits na infraestrutura hospitalar, inexistência de equipe de apoio na porta de entrada, ausência de capacitação profissional, desinformação dos acompanhantes e fragilidades na Rede de Atenção à Saúde, foram identificados como fatores que comprometeram o acolhimento. Esses resultados foram revelados pela pesquisa guiada pelo referencial do Planejamento Estratégico Situacional com foco na gestão hospitalar, que realizou grupo focal com 16 enfermeiros que atuavam no acolhimento da unidade de emergência, em um hospital público referência para o atendimento a pacientes com AVC no estado da Bahia, Brasil. Situações como as apontadas nos resultados, podem impactar no desempenho do enfermeiro no cenário de emergência, como no caso do AVC, que se enquadra na linha de cuidado com tempo limítrofe de intervenção de 4,5 horas, e exige terapêutica imediata desde a porta de entrada, até o encaminhamento da pessoa acometida por essa morbidade.
Autor(es): Larissa Chaves Pedreira, Nildete Pereira Gomes, Nadirlene Pereira Gomes Creador(es): Blog REVEnf Revistas de EnfermagemBlog REVEnf: Fatores que influenciam o acolhimento à pessoa com suspeita de Acidente Vascular Cerebral
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15/05/2020
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Portugués