Entre os dias 09 e 14 de junho de 2013 ocorrerá a 43º Associação de Bibliotecas Universitárias, de Pesquisa e Institucionais do Caribe (também conhecida como ACURIL, sigla para a abreviação em inglês de Association of Caribbean University, Research, and Institutional Libraries), em San Juan, Porto Rico. Esta será a segunda vez que a BIREME/OPAS/OMS participará do evento, o qual está alinhado ao plano de cooperação técnica firmado para a região do Caribe. A primeira participação da instituição ocorreu em 2007, quando o então diretor, Abel Packer, representou a BIREME em exposição e mesa redonda compartilhando experiências e perspectivas para o início do desenvolvimento da comunidade do conhecimento caribenha e das redes de informação em saúde daquela região.
Desta vez, as atividades da BIREME estarão divididas em três campos de atuação. Em nível nacional, ocorrerá uma reunião com o grupo da BVS Porto Rico, com enfoque na capacitação, gerenciamento e promoção desta BVS. A BVS Porto Rico fora lançada oficialmente em outubro 2012, durante o Congresso Regional de Informação em Ciências da Saúde (CRICS 9), em Washington, Estados Unidos.
Atrelada a este ponto Verônica Abdala, gerente de Serviços Cooperativos da Informação e Evidência (SCI) da BIREME/OPAS/OMS, representará a instituição na conferência da 43ª ACURIL, apresentando a estratégia de fortalecimento da BVS enquanto modelo de gestão da informação e conhecimento em saúde para a região caribenha, o contexto do uso da BVS e a importância da capacitação e fortalecimento da Rede MedCarib.
Neste sentido, também será realizada uma outra reunião da Rede MedCarib dirigida ao Grupo de Interesse de Saúde, com o objetivo de socializar o plano, envolver os profissionais, definir estratégias e identificar necessidades dos países desta área, será realizada com a colaboração da coordenadora da Rede MedCarib,Ernesta Grenndige, chefe da Biblioteca de Ciências Médicas da Faculdade de Ciências Médicas da University of the West Indies (TRT) e coordenadora do Comitê Consultivo da BVS Trinidade e Tobago.
A 43º ACURIL é um encontro estratégico por arraigar a participação de líderes caribenhos do setor público como privado, bem como instituições sem fins lucrativos (ONGs).
Mais informações podem ser adquiridas no site da Associação de Bibliotecas Universitárias, de Pesquisa e Institucionais do Caribe http://acuril.uprrp.edu/
O Programa ePORTUGUÊSe é produto do Departamento de Gestão do Conhecimento e Comunicações (KMS no acrônimo em inglês) da OMS desenvolvido para promover e fortalecer a cooperação entre instituições e profissionais de saúde nos oito países de língua oficial portuguesa, bem como a formação de recursos humanos em saúde.
ePORTUGUÊSe é uma plataforma que disponibiliza um conjunto de instrumentos, online e offline. Estes permitem o acesso à documentação científica e técnica em saúde, a espaços colaborativos e de discussão sobre temas de saúde, treinamentos e a mídias e redes sociais.
Coordenado pela sede da Organização em Genebra, o programa conta com pontos focais nos países, identificados nos Ministérios da Saúde e escritórios de Representação da OMS, bem como instituições parceiras como a BIREME/OPAS/OMS no Brasil e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge em Lisboa/Portugal.
Considerando que o português é a 5ª língua mais falada no mundo, a 3ª mais falada no hemisfério ocidental e a mais falada no hemisfério sul, com aproximadamente 280 milhões de falantes, a relevância da rede ePORTUGUÊSe é incontestável para o acesso equitativo à informação em saúde. A informação e evidencia científica subsidiam a formulação de políticas públicas, o ensino, e a promoção da saúde.
O informe avalia as fortalezas, debilidades, oportunidades e riscos para seu crescimento e desenvolvimento. A despeito da iniciativa relativamente recente, a rede ePORTUGUÊSe já logrou reconhecimento dos profissionais em saúde dos países, que se sentem menos isolados e contam com a disponibilidade de literatura de referencia em seu idioma. Esta apropriação de conhecimentos infunde a cultura científica e os incentiva a desenvolver pesquisas de âmbito e relevância nacionais, que até então não seriam veiculadas fora do país.
Os avaliadores, entretanto, destacam que o programa ainda não é utilizado em seu pleno potencial. A rede deve priorizar a maior divulgação a apropriação para que sua utilização seja mais efetiva. Além disso, ressaltam a necessidade de um trabalho de integração por parte da Organização para otimizar os recursos do Programa.
El taller se ha realizado en los días 20 al 24 de mayo de 2013 con el objetivo de desarrollar capacidades para la implementación del Modelo de trabajo en red de la BVS, así como en la promoción del acceso abierto a la información y en la gestión y operación de las fuentes de información de la BVS, como estrategia de apoyo al desarrollo de la BVS en Panamá y demás países de la Red.
“La BVS ha permitido la disminución de la brecha de la información en salud al apoyar la toma de decisiones informadas”, afirmó el Dr. Enrique Pérez Gutiérrez, Representante encargado de la OPS/OMS en Panamá. La BVS “ha influido en la planificación, en la política, en la gestión y en diversos procesos para mejorar la salud de la población”, agregó.
El taller de 40 horas de duración fue dirigido a profesionales involucrados en la gestión de BVS’s nacionales, responsables de centros coordinadores, al igual que a personal encargado de la gestión de bibliotecas y centros de información de instituciones de la red de la BVS.
“Hay que hacer esfuerzos para que todos tengan acceso a la información porque una población informada tiene mejor salud”, expresó el Dr, Justo Medrano, Vicerrector Académico de la Universidad de Panamá, el marco de la inauguración del taller de introducción a la BVS.
El Dr. Medrano explicó que la educación es un factor de equidad social. “Estamos en una lucha contra la pobreza y la BVS significa pasos importantes para mejorar la salud y el desarrollo en nuestro país”, puntualizó.
Desde la izquierda, Dr. Octavio Castillo, Director del Sistema de Bibliotecas de la Universidad de Panamá; el Dr. Enrique Pérez Gutiérrez, Representante encargado de la OPS/OMS en Panamá; Veronica Abdala, Gerente de Servicios coporativos de BIREME; Lic. Catalina Morales de Rivera, Directora de la Biblioteca Nacional de Salud; y el Dr. Justo Medrano, Vicerrector de la Universidad de Panamá.
La Biblioteca Nacional de Salud, entidad de la Universidad de Panamá, es el centro Coordinador Nacional de la BVS Panamá, ente encargado de la articulación y gestión entre los productores, intermediarios y usuarios de información.
La capacitación fue dictada por expertas de BIREME. “La BVS contribuye a fortalecer los sistemas de salud”, comentó Carmen Verónica Abdala, gerente de Servicios Cooperativos de Información de Bireme. Explicó que la Red de la BVS ha producido más de cien fuentes de información, sin embargo hay desafíos. “Desarrollar la cultura de la información en los procesos de toma de decisión, así como desarrollar habilidades en los usuarios para encontrar y aplicar la información a los procesos de planificación y gestión, son dos de los grandes desafíos en materia de información sanitaria”, explicó.
En el taller participaron cerca de treinta profesionales de la Universidad Especializada de las Américas, de la Universidad Santa María La Antigua, de la Biblioteca Nacional, del Hospital del Niño, de la Caja de Seguro Social, del Hospital Luis “Chicho” Fábrega, del Hospital José Domingo de Obaldía, de la OPS/OMS y de la Universidad de Panamá (Biblioteca Nacional de Salud, Biblioteca Simón Bolívar, Vicerrectoría de Investigación y Postgrado, Facultades de Medicina, Enfermería, Odontología y la Revista Médico Científica de la Facultad de Medicina). El grupo fue fortalecido con la participación de miembros de la Red de la BVS de Cuba y Honduras.
Participaron como facilitadoras del taller Verônica Abdala, gerente de BIREME/OPS/OMS, Juliana Lourenço Sousa y Sarah Oliveira, bibliotecólogas de BIREME/OPS/OMS; y Ovidio Padilla, ingeniero informático de la Universidad Nacional de Honduras.
Algunos temas específicos comprenderán:
La BVS como estrategia de acceso a la información en salud.
Introducción a la Metodología LILACS, descripción bibliográfica y uso del LILDBI-Web.
Terminología DeCS: Descriptores en Ciencias de la Salud.
Operación del BVS Sitio para la gestión del portal de la BVS.
Plan de trabajo para el desarrollo de una instancia de la BVS.
Como productos del taller se fortalecerán habilidades en los integrantes de la Secretaría Ejecutiva para la gestión de la BVS, se conformará el Comité Técnico y se presentará el portal web de la BVS Panamá.
Del 20 al 24 de mayo de 2013 la Universidad de Panamá, UP, con el apoyo de la Representación de la Organización Panamericana de la Salud (OPS/OMS) en Panamá y de BIREME/OPS/OMS promueven el “Taller de Introducción a la Biblioteca Virtual en Salud (BVS)”.
El taller tiene el objetivo de desarrollar capacidades en la gestión y operación de las fuentes de información de la BVS como estrategia de apoyo al desarrollo de la BVS en Panamá y demás países de la Red, así como en la adopción y comprensión del Modelo de la BVS y de la promoción del acceso a la información. Para el desarrollo del taller se contará con la participación de expertos de BIREME. Además, se realizará el lanzamiento de la BVS Panamá.
A reunião permitirá o fortalecimento e discussão de estratégias de desenvolvimento da BVS, orientarando sobre os critérios de qualidade para as fontes de informação que irão compor a BVS, assim como definir projetos prioritários, promover a divisão de responsabilidades na operação cooperativa de alimentação das fontes de informação e controlar/avaliar o desenvolvimento da BVS e de cada uma das fontes de informação.
O evento contará também com treinamento dos aplicativos: LILDBI – LILACS Descrição Bibliográfica e Indexação, DIREVE – Diretório de eventos e LIS – Localizador de Informação em Saúde
Para maiores informações consulte a agenda ou entre em contato pelo telefone: (21) 3882-9151 ou por email.
Quando: 22, 23 e 24 de maio de 2013, das 9h às 17h.
A organização de uma biblioteca virtual, a definição de descritores, a visibilidade da informação, o uso da tecnologia e a disposição online de material científico. Esses foram alguns dos desafios discutidos durante o 1º Minicongresso da BVS Integralidade, que aconteceu nos dias 9 e 10 de abril, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Dezenas de bibliotecários e outros profissionais da informação, representantes da BIREME, OPAS, Fiocruz, IMS-UERJ, Ministério da Saúde e diversas instituições parceiras da Rede estiveram presentes ao evento, que abrigou ainda a 7ª reunião dos Comitês Consultivo e Executivo da Biblioteca Virtual em Saúde Integralidade.
O Minicongresso foi marcado ainda pela definição da Matriz de Responsabilidades – documento que estabelece as responsabilidades das instituições no projeto – e pelo lançamento do selo “BVS Integralidade – Tô dentro!” “A integralidade é importante de per si”, disse o diretor da BIREME, Adalberto Tardelli, que participou de todo o Minicongresso. “É essencial estar discutindo essa temática como modelo de organização de uma rede”. Tardelli sinalizou com a possibilidade de haver uma subárea específica para o conceito de Integralidade. Para Sandra Infurna, bibliotecária do Lappis, todo o movimento que vem sendo feito pela BVS Integralidade tem ajudado a dar visibilidade à temática.
Durante todo o Minicongresso, muito se discutiu sobre a complexidade da terminologia e dos vários descritores na informação em ciências da saúde. O coordenador da Política Nacional de Humanização (PNH), Gustavo Nunes, participou da mesa “Integralidade em Saúde: contribuições de um conceito para a sistematização da informação em saúde”.
O Minicongresso terminou com a discussão da Matriz de Responsabilidades, atividade conduzida pela coordenadora adjunta da BVS Integralidade, Elysângela Dittz Duarte (Escola de Enfermagem da UFMG), e com uma avaliação geral feita pelos participantes.
Na quarta-feira, ainda, antes mesmo do início do Congresso, bibliotecários que integram o Comitê Executivo da Biblioteca Virtual em Saúde – Integralidade participaram de um treinamento sobre a utilização de plataformas e suportes para informação em saúde. O treinamento foi ministrado por Luciana Danielli de Araújo (Icict/Fiocruz) e Sandra Infurna (Lappis-IMS/UERJ). Participam do treinamento bibliotecários da UFF, UNIVASF, UFRG, UERJ (CBC/CBB), FGV, UEA e ESPJV/FIOCRUZ.
Durante o 1º Minicongresso da BVS Integralidade, que aconteceu nos dias 9 e 10 de abril, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) na cidade do Rio de Janeiro-RJ, foi lançado o selo “BVS Tô Dentro!”, uma iniciativa do Lappis e da Rede BVS Integralidade, em parceria com o Ministério da Saúde e Icict/Fiocruz. A coordenadora do Lappis e da BVS Integralidade, Roseni Pinheiro, apresentou o selo, que brinca com a linguagem informal para fazer um convite à inclusão.
De acordo com Roseni, a ideia é justamente envolver as pessoas no debate em torno da sistematização da informação em saúde e da disseminação do conhecimento. “Essa é uma chave para incluir, para promover um intercâmbio de encontros”, disse. “Estamos pensando maneiras de dar visibilidade e comunicabilidade à saúde em rede”.
O que é a BVS Integralidade em Saúde
A Biblioteca Virtual em Saúde temática Integralidade reúne fontes de informação de forma organizada e integrada por critérios de seleção, análise e disseminação da informação científica e técnica relevante, articulando o trabalho compartilhado com instituições envolvidas na temática.
Essa BVS atua em quatro áreas: Atenção em Saúde; Cuidados Integrais em Saúde; Políticas, Planejamento e Administração em Saúde; e Saúde e Sociedade. Tem como objetivo proporcionar o acesso equitativo e estimular o uso da informação científica e técnica, relacionada à Integralidade no país.
From May 2nd to 4th, 2013, Adalberto Tardelli, Director of BIREME/PAHO/WHO attended the 58th Annual CHRC/CARPHA Scientific Conference in Barbados and Marcia Barretto, BIREME’s technological infrastructure coordinator and Verônica Abdala, manager of cooperative information services and production of information sources will be in Bridgetown, Barbados, from May 6th to 10th to provide the course Training for trainers – MEDCARIB initiative.
Among the activities planned is the participation of Adalberto at the Caribbean Health Research Council (CHRC) with the agencies Caribbean Public Health Agency (CARPHA), Caribbean Health Research Council (CHRC) and Caribbean Community and Common Market (CARICOM), with a presentation on the Virtual Health Library (VHL) importance for decision making and with a proposal to create a sub-regional VHL for Caribbean countries.
Veronica and Marcia will minister course for librarians on the VHL methodologies at PAHO office in Christ Church, Barbados, with the participation of representatives of Trinidad and Tobago, Barbados, Belize, Jamaica and Guyana.
A BIREME incentivou ações por parte da rede para comemorar os 15 anos da BVS. E no marco das comemorações, uma série de eventos presenciais e virtuais teve lugar em diferentes países:
BVS Peru e BVS Equador promoveram de 20 a 23 de março de 2013, curso online aberto à participação da rede BVS e associadas sobre a Metodologia LILACS. A BIREME contribuiu com apresentação online sobre a importância da Metodologia LILACS para a visibilidade da informação científica em saúde.
No dia 19 de março teve lugar reunião da BVS Vigilância em Saúde Publica da Colômbia (BVS VSP Colômbia), para promover intercâmbio de experiências e discutir o apoio da BIREME em questões técnicas e metodológicas.
A BVS Brasil realizou, no dia 23 de março reunião online com participação da dos coordenadores de instâncias temáticas.
Em 21 de março ocorreu o primeiro encontro virtual da Rede de Desenvolvedores das Redes BVS e Associadas (RedDes) de 2013, que teve como tema “Instalação do LILDBI Web 1.7b em Windows”. A apresentação conduzida por Flavio Harzum (BVS Argentina) contou com 83 conexões e foi destinada a desenvolvedores, analistas de sistema e bibliotecários da rede.
No dia 27 de março ocorreu a sessão de apresentação da nova interface do ECO daBVS Brasil, que reúne os Espaços Colaborativos de todas as instâncias que integram a rede Brasileira.
Em 26 de março às 14h foi gravado programa especial “15 anos da BVS” para a Roda de Conversa no estúdio do Canal Profissional da Rede São Paulo Saudável. O evento teve como pauta apresentar a história da BVS na região e no Brasil, sua organização, estrutura, áreas temáticas e serviços oferecidos. A coordenação ficou a cargo da Escola Municipal de Saúde, Secretária Executiva da BVS da Secretaria Municipal de Saúde (BVS SMS) e contou com gestores de instâncias da BVS Brasil.
No dia 27 de março, houve reunião do Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia Inovação em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (CCT&I, SES-SP). O evento teve como pauta a ampliação dos serviços oferecidos por meio da BVS Rede de Informação e Conhecimento.
Como parte das comemorações a hashtag #bvs15anos foi divulgada nas redes sociais. Veja os Tweets compartilhados pela rede e acompanhe as ações comemorativas no Twitter@Red_BVS
En el hermoso cuento La Biblioteca de Babel del libro Ficciones de Borges, como un iluminado y adelantado en el tiempo, imaginó el nuevo paradigma de las bibliotecas… y con esa idea se concibió el logo – en forma de hexágono – de la Biblioteca Virtual en Salud
La Biblioteca de Babel, de Jorge Luis Borges
“El universo (que otros llaman la Biblioteca) se componte de un número indefinido, y tal vez infinito, de galerías hexagonales, con vastos pozos de ventilación en el medio, cercados por barandas bajísimas. Desde cualquier hexágono se ven los pisos inferiores y superiores: interminablemente. La distribución de las galerías es invariable. Veinte anaqueles, a cinco largos anaqueles por lado, cubren todos los lados menos dos; su altura, que es la de los pisos, excede apenas la de un bibliotecario normal. Una de las caras libres da a un angosto zaguán, que desemboca en otra galería, idéntica a la primera y a todas. A izquierda y a derecha del zaguán hay dos gabinetes minúsculos. Uno permite dormir de pie; otro, satisfacer las necesidades finales. Por ahí pasa la escalera espiral, que se abisma y se eleva hacia lo remoto. En el zaguán hay un espejo, que fielmente duplica las apariencias. Los hombres suelen inferir de ese espejo que la Biblioteca no es infinita (si lo fuera realmente ¿a qué esa duplicación ilusoria?); yo prefiero soñar que las superficies bruñidas figuran y prometen el infinito… La luz procede de unas frutas esféricas que llevan el nombre de lámparas. Hay dos en cada hexágono: transversales. La luz que emiten es insuficiente, incesante.
Como todos los hombres de la Biblioteca, he viajado en mi juventud; he peregrinado en busca de un libro, acaso del catálogo de catálogos; ahora que mis ojos casi no pueden descifrar lo que escribo, me preparo a morir a unas pocas leguas del hexágono en que nací. Muerto, no faltarán manos piadosas que me tiren por la baranda; mi sepultura será el aire insondable; mi cuerpo se hundirá largamente y se corromperá y disolverá en el viento engendrado por la caída, que es infinita. Yo afirmo que la Biblioteca es interminable. Los idealistas arguyen que las salas hexagonales son una forma necesaria del espacio absoluto o, por lo menos, de nuestra intuición del espacio. Razonan que es inconcebible una sala triangular o pentagonal. (Los místicos pretenden que el éxtasis les revela una cámara circular con un gran libro circular de lomo continuo, que da toda la vuelta de las paredes; pero su testimonio es sospechoso; sus palabras, oscuras. Ese libro cíclico es Dios.) Básteme, por ahora, repetir el dictamen clásico: La Biblioteca es una esfera cuyo centro cabal es cualquier hexágono, cuya circunferencia es inaccesible.
A cada uno de los muros de cada hexágono corresponden cinco anaqueles; cada anaquel encierra treinta y dos libros de formato uniforme; cada libro es de cuatrocientas diez páginas; cada página, de cuarenta renglones; cada renglón, de unas ochenta letras de color negro. También hay letras en el dorso de cada libro; esas letras no indican o prefiguran lo que dirán las páginas. Sé que esa inconexión, alguna vez, pareció misteriosa. Antes de resumir la solución (cuyo descubrimiento, a pesar de sus trágicas proyecciones, es quizá el hecho capital de la historia) quiero rememorar algunos axiomas.
El primero: La Biblioteca existe ab alterno. De esa verdad cuyo colorario inmediato es la eternidad futura del mundo, ninguna mente razonable puede dudar. El hombre, el imperfecto bibliotecario, puede ser obra del azar o de los demiurgos malévolos; el universo, con su elegante dotación de anaqueles, de tomos enigmáticos, de infatigables escaleras para el viajero y de letrinas para el bibliotecario sentado, sólo puede ser obra de un dios. Para percibir la distancia que hay entre lo divino y lo humano, basta comparar estos rudos símbolos trémulos que mi falible mano garabatea en la tapa de un libro, con las letras orgánicas del interior: puntuales, delicadas, negrísimas, inimitablemente simétricas.
El segundo: El número de símbolos ortográficos es veinticinco. Esa comprobación permitió, hace trescientos años, formular una teoría general de la Biblioteca y resolver satisfactoriamente el problema que ninguna conjetura había descifrado: la naturaleza informe y caótica de casi todos los libros. Uno, que mi padre vio en un hexágono del circuito quince noventa y cuatro, constaba de las letras MCV perversamente repetidas desde el renglón primero hasta el último. Otro (muy consultado en esta zona) es un mero laberinto de letras, pero la página penúltima dice «Oh tiempo tus pirámides». Ya se sabe: por una línea razonable o una recta noticia hay leguas de insensatas cacofonías, de fárragos verbales y de incoherencias. (Yo sé de una región cerril cuyos bibliotecarios repudian la supersticiosa y vana costumbre de buscar sentido en los libros y la equiparan a la de buscarlo en los sueños o en las líneas caóticas de la mano… Admiten que los inventores de la escritura imitaron los veinticinco símbolos naturales, pero sostienen que esa aplicación es casual y que los libros nada significan en sí. Ese dictamen, ya veremos no es del todo falaz.)
Durante mucho tiempo se creyó que esos libros impenetrables correspondían a lenguas pretéritas o remotas. Es verdad que los hombres más antiguos, los primeros bibliotecarios, usaban un lenguaje asaz diferente del que hablamos ahora; es verdad que unas millas a la derecha la lengua es dialectal y que noventa pisos más arriba, es incomprensible. Todo eso, lo repito, es verdad, pero cuatrocientas diez páginas de inalterables MCV no pueden corresponder a ningún idioma, por dialectal o rudimentario que sea. Algunos insinuaron que cada letra podía influir en la subsiguiente y que el valor de MCV en la tercera línea de la página 71 no era el que puede tener la misma serie en otra posición de otra página, pero esa vaga tesis no prosperó. Otros pensaron en criptografías; universalmente esa conjetura ha sido aceptada, aunque no en el sentido en que la formularon sus inventores.
Hace quinientos años, el jefe de un hexágono superior dio con un libro tan confuso como los otros, pero que tenía casi dos hojas de líneas homogéneas. Mostró su hallazgo a un descifrador ambulante, que le dijo que estaban redactadas en portugués; otros le dijeron que en yiddish. Antes de un siglo pudo establecerse el idioma: un dialecto samoyedo-lituano del guaraní, con inflexiones de árabe clásico. También se descifró el contenido: nociones de análisis combinatorio, ilustradas por ejemplos de variaciones con repetición ilimitada. Esos ejemplos permitieron que un bibliotecario de genio descubriera la ley fundamental de la Biblioteca. Este pensador observó que todos los libros, por diversos que sean, constan de elementos iguales: el espacio, el punto, la coma, las veintidós letras del alfabeto. También alegó un hecho que todos los viajeros han confirmado: No hay en la vasta Biblioteca, dos libros idénticos. De esas premisas incontrovertibles dedujo que la Biblioteca es total y que sus anaqueles registran todas las posibles combinaciones de los veintitantos símbolos ortográficos (número, aunque vastísimo, no infinito) o sea todo lo que es dable expresar: en todos los idiomas. Todo: la historia minuciosa del porvenir, las autobiografías de los arcángeles, el catálogo fiel de la Biblioteca, miles y miles de catálogos falsos, la demostración de la falacia de esos catálogos, la demostración de la falacia del catálogo verdadero, el evangelio gnóstico de Basilides, el comentario de ese evangelio, el comentario del comentario de ese evangelio, la relación verídica de tu muerte, la versión de cada libro a todas las lenguas, las interpolaciones de cada libro en todos los libros, el tratado que Beda pudo escribir (y no escribió) sobre la mitología de los sajones, los libros perdidos de Tácito.
Cuando se proclamó que la Biblioteca abarcaba todos los libros, la primera impresión fue de extravagante felicidad. Todos los hombres se sintieron señores de un tesoro intacto y secreto. No había problema personal o mundial cuya elocuente solución no existiera: en algún hexágono. El universo estaba justificado, el universo bruscamente usurpó las dimensiones ilimitadas de la esperanza. En aquel tiempo se habló mucho de las Vindicaciones: libros de apología y de profecía, que para siempre vindicaban los actos de cada hombre del universo y guardaban arcanos prodigiosos para su porvenir. Miles de codiciosos abandonaron el dulce hexágono natal y se lanzaron escaleras arriba, urgidos por el vano propósito de encontrar su Vindicación. Esos peregrinos disputaban en los corredores estrechos, proferían oscuras maldiciones, se estrangulaban en las escaleras divinas, arrojaban los libros engañosos al fondo de los túneles, morían despeñados por los hombres de regiones remotas. Otros se enloquecieron… Las Vindicaciones existen (yo he visto dos que se refieren a personas del porvenir, a personas acaso no imaginarias) pero los buscadores no recordaban que la posibilidad de que un hombre encuentre la suya, o alguna pérfida variación de la suya, es computable en cero.
También se esperó entonces la aclaración de los misterios básicos de la humanidad: el origen de la Biblioteca y del tiempo. Es verosímil que esos graves misterios puedan explicarse en palabras: si no basta el lenguaje de los filósofos, la multiforme Biblioteca habrá producido el idioma inaudito que se requiere y los vocabularios y gramáticas de ese idioma. Hace ya cuatro siglos que los hombres fatigan los hexágonos… Hay buscadores oficiales, inquisidores. Yo los he visto en el desempeño de su función: llegan siempre rendidos; hablan de una escalera sin peldaños que casi los mató; hablan de galerías y de escaleras con el bibliotecario; alguna vez, toman el libro más cercano y lo hojean, en busca de palabras infames. Visiblemente, nadie espera descubrir nada.
A la desaforada esperanza, sucedió, como es natural, una depresión excesiva. La certidumbre de que algún anaquel en algún hexágono encerraba libros preciosos y de que esos libros preciosos eran inaccesibles, pareció casi intolerable. Una secta blasfema sugirió que cesaran las buscas y que todos los hombres barajaran letras y símbolos, hasta construir, mediante un improbable don del azar, esos libros canónicos. Las autoridades se vieron obligadas a promulgar órdenes severas. La secta desapareció, pero en mi niñez he visto hombres viejos que largamente se ocultaban en las letrinas, con unos discos de metal en un cubilete prohibido, y débilmente remedaban el divino desorden.
Otros, inversamente, creyeron que lo primordial era eliminar las obras inútiles. Invadían los hexágonos, exhibían credenciales no siempre falsas, hojeaban con fastidio un volumen y condenaban anaqueles enteros: a su furor higiénico, ascético, se debe la insensata perdición de millones de libros. Su nombre es execrado, pero quienes deploran los «tesoros» que su frenesí destruyó, negligen dos hechos notorios. Uno: la Biblioteca es tan enorme que toda reducción de origen humano resulta infinitesimal. Otro: cada ejemplar es único, irreemplazable, pero (como la Biblioteca es total) hay siempre varios centenares de miles de facsímiles imperfectos: de obras que no difieren sino por una letra o por una coma. Contra la opinión general, me atrevo a suponer que las consecuencias de las depredaciones cometidas por los Purificadores, han sido exageradas por el horror que esos fanáticos provocaron. Los urgía el delirio de conquistar los libros del Hexágono Carmesí: libros de formato menor que los naturales; omnipotentes, ilustrados y mágicos.
También sabemos de otra superstición de aquel tiempo: la del Hombre del Libro. En algún anaquel de algún hexágono (razonaron los hombres) debe existir un libro que sea la cifra y el compendio perfecto de todos los demás: algún bibliotecario lo ha recorrido y es análogo a un dios. En el lenguaje de esta zona persisten aún vestigios del culto de ese funcionario remoto. Muchos peregrinaron en busca de Él. Durante un siglo fatigaron en vano los más diversos rumbos. ¿Cómo localizar el venerado hexágono secreto que lo hospedaba? Alguien propuso un método regresivo: Para localizar el libro A, consultar previamente un libro B que indique el sitio de A; para localizar el libro B, consultar previamente un libro C, y así hasta lo infinito… En aventuras de ésas, he prodigado y consumido mis años. No me parece inverosímil que en algún anaquel del universo haya un libro total; ruego a los dioses ignorados que un hombre – ¡uno solo, aunque sea, hace miles de años! – lo haya examinado y leído. Si el honor y la sabiduría y la felicidad no son para mí, que sean para otros. Que el cielo exista, aunque mi lugar sea el infierno. Que yo sea ultrajado y aniquilado, pero que en un instante, en un ser, Tu enorme Biblioteca se justifique.
Afirman los impíos que el disparate es normal en la Biblioteca y que lo razonable (y aun la humilde y pura coherencia) es una casi milagrosa excepción. Hablan (lo sé) de «la Biblioteca febril, cuyos azarosos volúmenes corren el incesante albur de cambiarse en otros y que todo lo afirman, lo niegan y lo confunden como una divinidad que delira». Esas palabras que no sólo denuncian el desorden sino que lo ejemplifican también, notoriamente prueban su gusto pésimo y su desesperada ignorancia. En efecto, la Biblioteca incluye todas las estructuras verbales, todas las variaciones que permiten los veinticinco símbolos ortográficos, pero no un solo disparate absoluto. Inútil observar que el mejor volumen de los muchos hexágonos que administro se titula «Trueno peinado», y otro «El calambre de yeso» y otro «Axaxaxas mlo». Esas proposiciones, a primera vista incoherentes, sin duda son capaces de una justificación criptográfica o alegórica; esa justificación es verbal y, ex hypothesi, ya figura en la Biblioteca. No puedo combinar unos caracteres dhcmrlchtdj que la divina Biblioteca no haya previsto y que en alguna de sus lenguas secretas no encierren un terrible sentido. Nadie puede articular una sílaba que no esté llena de ternuras y de temores; que no sea en alguno de esos lenguajes el nombre poderoso de un dios. Hablar es incurrir en tautologías. Esta epístola inútil y palabrera ya existe en uno de los treinta volúmenes de los cinco anaqueles de uno de los incontables hexágonos, y también su refutación. (Un número n de lenguajes posibles usa el mismo vocabulario; en algunos, el símbolo biblioteca admite la correcta definición ubicuo y perdurable sistema de galerías hexagonales, pero biblioteca es pan o pirámide o cualquier otra cosa, y las siete palabras que la definen tienen otro valor. Tú, que me lees, ¿estás seguro de entender mi lenguaje?).
La escritura metódica me distrae de la presente condición de los hombres. La certidumbre de que todo está escrito nos anula o nos afantasma. Yo conozco distritos en que los jóvenes se prosternan ante los libros y besan con barbarie las páginas, pero no saben descifrar una sola letra. Las epidemias, las discordias heréticas, las peregrinaciones que inevitablemente degeneran en bandolerismo, han diezmado la población. Creo haber mencionado los suicidios, cada año más frecuentes. Quizá me engañen la vejez y el temor, pero sospecho que la especie humana – la única – está por extinguirse y que la Biblioteca perdurará: iluminada, solitaria, infinita, perfectamente inmóvil, armada de volúmenes preciosos, inútil, incorruptible, secreta.
Acabo de escribir infinita. No he interpolado ese adjetivo por una costumbre retórica; digo que no es ilógico pensar que el mundo es infinito. Quienes lo juzgan limitado, postulan que en lugares remotos los corredores y escaleras y hexágonos pueden inconcebiblemente cesar, lo cual es absurdo. Quienes la imaginan sin límites, olvidan que los tiene el número posible de libros. Yo me atrevo a insinuar esta solución del antiguo problema: La biblioteca es ilimitada y periódica. Si un eterno viajero la atravesara en cualquier dirección, comprobaría al cabo de los siglos que los mismos volúmenes se repiten en el mismo desorden (que, repetido, sería un orden: el Orden). Mi soledad se alegra con esa elegante esperanza.”
Contribucción: Susana Catalina Ianello – BVS Argentina